30.11.08

Quebrando o Sexto Mandamento

Frequentemente, vemos em nossa igrejas pessoas que ofenderam outras pessoas. Pessoas que "mataram" o irmão com palavras ou com atitudes. Assim, é comum vermos pessoas ofendidas se estranhando, ressentidas, guardando mágoa do irmão ou irmã. O Senhor Jesus ensina a cada um de nós como proceder em caso de nós ofendermos alguém.
Em (Mateus 5:21-26), o Senhor ensina a seus discípulos a proceder em caso de alguém se irar contra o seu irmão, abrigando raiva em seu coração. No caso de alguém insultar seu irmão e chamá-lo de Tolo (Raca em aramaico).
A lei era conhecida pelos discípulos. No entanto aqui o Senhor tem a necessidade de ir mais além, reinterpretando,ou melhor, interpretando correctamente a lei. Aquele que[sem motivo ] se irar contra seu irmão; aquele que insultar seu irmão; aquele que chamar seu irmão de Raca, está sujeito a julgamento de Deus, estará sujeito ao inferno de fogo. Ele está dizendo que: quando eu ofendo o meu irmão eu estou cometendo assassinato, por isso eu estou quebrando o sexto mandamento que diz:"Não matarás". Mas então o que devemos fazer?
O Senhor Jesus diz aos seus discípulos que, quando eles forem sacrificar indo ao altar, levando os seus pecados, eles certamente vão lembrar de que são devedores, e que carecem de perdão de Deus. Ali diante do altar, em primeiro lugar, antes de pedir perdão pelos seus pecados, devem lembrar que ofenderam seu irmão com ira, palavras, gestos. O que é que Jesus diz para fazer? Que essa pessoa ao lembrar que ofendeu outra pessoa, deve ir reconciliar-se com seu irmão e depois voltar, fazendo sua oferta. É mais importante a reconciliação com o irmão do que o culto a Deus.É mais importante a reconciliação do que actos externos de adoração. Porque não faz sentido eu adorar a Deus quando eu estou com raiva de meu irmão. Não faz sentido eu praticar um culto organizado, reverente, inteligente, quando em meu coração eu abrigo sentimentos homicidas. Pois se eu tivesse a certeza que ninguém fosse descobrir, eu mataria, eu derramaria o sangue de meu irmão.
A ênfase aqui dada pelo Senhor é a urgência em reconciliar-se com o irmão,"Entra em acordo sem demora". Então, o que eu devo fazer quando eu ofendo o meu irmão?Devo ir reconciliar-me com ele o mais rápido possível, negociar com ele, isto é, reconhecer o meu erro e dispor-me a compensá-lo de alguma forma a humilhação e vergonha que passou. Devemos agir assim, não somente, porque devemos temer o juízo de Deus, mas, porque é o certo. Que Deus nos incomode ao ponto de procurarmos o irmão ou irmã que ofendemos com palavras, e pedirmos perdão, nos reconciliando com ele e com Deus. Agora sim, estamos prontos para prestar culto a Deus e receber perdão pelas nossas dívidas, pois no altar de Deus há perdão e reconciliação.

29.11.08

E assim a vida vai

Nós somos melindrosos, reclamadores - murmuramos sem parar. Não nos damos conta dos dramas alheios, que são muito mais complexos do que os nossos e por isso muito mais sofridos. O que dizer de uma menina de 13 anos que vê sua perna sendo amputada, depois de ouvir que Deus iria curá-la, depois de ouvir palavras de esperança, de orações sem fim. Parece que o céu está em silêncio (Ap8:1-6). Creio que vivemos hoje uma época de seca, de escassez de milagres deste tipo. As razões são teológicas ou simplesmente a nossa fé está escassa também?

28.11.08

Cara amiga

A minha oração, a nossa oração, clama para que Deus mude os meus conceitos, minhas vontades e outras tantas ilusões que permeiam a minha existência. Às vezes penso que numa bela manhã, ou não, sentirei um desejo ardente de estar com Deus em uma outra dimensão.Pode ser que isso seja considerado uma ilusão, mas a esperança e certeza que há em mim não me confunde. Deus tem algo maravilhoso para mim e você. Ouve o que Ele te diz e responde no silêncio do teu quarto. A oração é sempre a nossa resposta a Ele. Existem muitos ruídos de máquinas e vozes, muitas tentações que colocam em dúvida o que somos e de quem somos, principalmente quando estamos frágeis. Resiste e persiste em ouvir somente a Deus. Fantasmas só existem em nossas mentes. Lá fora no mundo só tem Jesus vindo ao teu encontro, para te salvar, para viver intercedendo por você. Se Deus te curar é para algo maior. Se não te curar é para algo incomparávelmente maior.
Com carinho

De volta

Depois de algumas enfermidades, aniversários e aprendizados, eis que retomamos a esta prática, a de escrever para o eu mesmo, na esperança de que eu me sinta um pouco menos solitário e vocês, quem sabe, mais informados daquilo que nós já sabemos.

27.11.08

Computador na UTI

Já vai em duas semanas sem acessar. Há coisas que a gente adota e sente falta, mas que na verdade não fazem falta nenhuma. Ainda não sei bem se esta é uma delas. Até, ter o computador de volta.

4.11.08

111 Anos ( MEMÓRIA)

Dr. Robert Reid Kalley, médico escocês nascido em 8 de setembro de 1809. Fundador da nossa denominação. Foi ordenado ao ministério em Londres em 8 de julho de 1839. Chegou ao Rio de Janeiro em 10 de maio de 1855 e em junho desse mesmo ano fixou residência em Petrópolis, local onde foi fundada, no dia 19 de agosto de 1855, nossa escola dominical, data em que comemoramos o aniversário dos congregacionais. Dr. Kalley foi o fundador, da Igreja Evangélica Fluminense, dentre outras, “mãe” de nossa igreja. Faleceu em 17 de janeiro de 1888.
Henrique Maxwell Wright, nasceu em Lisboa, em 7 de dezembro de 1849, foi um missionário que propagava o evangelho em Portugal e suas colônias, também visitou o Brasil várias vezes, e numa dessas oportunidades visitou a congregação de Passa Três, em abril de 1891, em companhia do Rev. Salomão Luiz Ginsburg e José Rodrigues Martins. Faleceu em 24 de fevereiro de 1931.
José Rodrigues Martins, natural da Ilha da Madeira, diácono da Igreja Evangélica Fluminense e mais tarde presbítero da IEC do Encantado, foi o fundador da IEC de Passa Três. Faleceu em 25 de julho de 1921.
João Manoel Gonçalves dos Santos, nasceu no Rio de Janeiro em 7 de agosto de 1842, foi batizado pelo Dr. Kalley em janeiro de 1859 e foi ordenado ao ministério pastoral em 1º de janeiro de 1876, após estudar em um seminário em Londres. Em julho de 1876 assumiu o pastorado da Igreja Evangélica Fluminense até 21 de abril de 1911, quando foi então jubilado. Em Passa Três foi um dos organizadores da Igreja, sendo o pastor que batizou os primeiros irmãos de Passa Três, fruto do trabalho evangelístico de José Rodrigues Martins. Aqui, chegou mesmo a sofrer algumas perseguições (também em Piraí e São João Marcos) colocando assim sua vida em risco. Faleceu em 20 de junho de 1928.
Manoel Marques, nascido em Passa Três, foi batizado aos 18 anos pelo Rev. Thomaz Joyce. Dedicava-se aos trabalhos missionários, foi professor de Escola Dominical e pregador leigo ainda bem jovem. Em 1911 concluiu seu curso teológico no Seminário Presbiteriano em Campinas. Ordenado em fins desse ano, ele assume o pastorado da IEC de Passa Três e logo também da IEC de Caçador. Após intenso trabalho em ministério integral, abriam-se novos pontos de trabalho. Ebenezer, Campos de Bocaina, Macacos, Cachoeira Paulista, Guaratinguetá, Tarituba, Angra dos Reis, Parati, Mambucaba, Trindade e muitos outros. Faleceu no vigor dos seus 54 anos em 22 de julho de 1931, prestes a completar 20 anos de pastorado em Passa Três e Caçador.
Em história mais recente, cabe destacar a atuação do presbítero Milton Marques, já com o Senhor, que atuou com afinco, a exemplo de seu pai, na IEC de Passa Três. Foi o responsável pela construção do templo atual utilizando para isso, inclusive, recursos próprios. Também se registra com carinho o ministério pastoral de Maurillo Neves Moreira, atualmente membro da IEC de Bangu, que por 23 anos pastoreou a IEC de Passa Três, onde há muitos irmãos fruto de seu trabalho. Igualmente as esposas dos pastores que por aqui passaram merecem nossa honra, muitas delas extremamente envolvidas no ministério de seus esposos e em seus próprios.

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