Será que podemos avaliar uma pessoa pela sua produtividade? Será que podemos medir os outros por aquilo que eles fazem? Quem pode dizer que controla sua vida, suas decisões, seu destino?
Quanto mais vivo menos sei a respeito. Talvez não tenha frequentado, ou vivido aquela escola em que os homens são forjados para serem vencedores - conquistadores. Ouço falar há muito tempo, que existem caminhos que devem ser trilhados, isto é, rotas que nos levam ao sucesso e independência. Se assim é, devo ser um fracasso completo, um rebelde inconformado. Nunca consegui encontrar essas estradas ao contrário os labirintos e os becos sempre acabavam por me atrair. Olhando agora de longe as curvas percorridas, vejo a mão de Deus me carregando, os anjos, ministros ao serviço dos santos, me protegendo e enviando inúmeros sinais de sua dedicação. Os caminhos que andamos e insistimos em andar, que aos olhos da sociedade não passam de caminhos maus, são transformados em algum lugar da história em caminhos de conquista e vitória. Deus é o Único que pode fazer isso.
O senso de impotência e indiferença nos dias de hoje é algo assustador. Achamos que não podemos fazer nada pelo o outro, pois nos ultrapassa, não temos nada a ver com isso, cada um escolhe seu caminho, dizemos nós. E a verdade é que perdemos a oportunidade de experimentar um pequeno vislumbre do amor de Deus.
Uma vida banal aos olhos de quem? Do mundo? Da sociedade? Da família?
Tenho sentido que a maioria de nós somos como aqueles que passaram do outro lado da estrada e fingiram que não viram aquele que estava prostado. Deus sempre nos conduzirá para estradas e becos que não queremos, não para sair de lá doentes, mas, extraordinariamente deslumbrados, abençoados com o que lá vimos e sentimos. Viver e morrer, sem ter a experiência de ajudar alguém a levantar-se, de ser instrumento de cura e libertação, de ser um "samaritano", pode no final da vida nos entristecer. Olhemos o outro lado da estrada, há sempre alguém que espera por nós, pode até ser um anjo que precisa de ser hospedado.
Tenho sentido que a maioria de nós somos como aqueles que passaram do outro lado da estrada e fingiram que não viram aquele que estava prostado. Deus sempre nos conduzirá para estradas e becos que não queremos, não para sair de lá doentes, mas, extraordinariamente deslumbrados, abençoados com o que lá vimos e sentimos. Viver e morrer, sem ter a experiência de ajudar alguém a levantar-se, de ser instrumento de cura e libertação, de ser um "samaritano", pode no final da vida nos entristecer. Olhemos o outro lado da estrada, há sempre alguém que espera por nós, pode até ser um anjo que precisa de ser hospedado.
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