Tenho pensado nestes últimos dias acerca das nossas escolhas e os critérios que nos levam a decidir por isto ou aquilo. Certamente a maneira como os nossos olhos enxergam podem influenciar as nossas apostas. Mas são os estereótipos que acumulamos ao longo de nossa existência que determina as nossas escolhas. Aparentemente, Davi sequer foi cogitado para confrontar o gigante, mas era ele que morava no coração de Deus, não Eliabe, alguém com características exteriores mais adequadas para o desafio. "A aparência engana", o coração não. Infelizmente hoje não se presta mais atenção ao interior das pessoas, não estamos muito interessados em ouvir as suas históricas dramáticas e felizes. Abrir o coração é dar chances ao outro de me conhecer e magoar. Preferimos a "aparência" as maquilhagens as frases "Ninguém tem nada a ver com isso..." ou "isso é problema meu". É por isso que muitas vezes escolhemos mal porque as nossas apostas são motivadas por um julgamento pré-concebido, onde o coração nunca é avaliado porque ao entrar no íntimo do outro entramos no nosso e não gostamos do que vemos. Preferimos jogar pelo seguro, mantendo um relacionamento à distância, que mais tarde vira frustação, dor ou despesa. Foi isso que aconteceu com o povo de Israel. Buscou na aparência um rei( Saul) e agora cometia o mesmo erro ao iludir-se com perfil de Eliabe. Olhar como Deus olha é ver a verdade das pessoas é ver a capacidade que elas têm de enfrentar gigantes.
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