Uma das coisas mais supreendentes no contexto evangélico é a facilidade com que se finge. A arte de representar é um dos dons mais evidentes entre os cristãos dentro e fora da Igreja. As pessoas fingem que amam, que perdoam, que esquecem, que são amigos, que oram, que cantam, que ouvem, que estão alegres, que está tudo bem. Será que eu estou exagerando? Por que esta superficialidade? Só encontro uma resposta hoje: Estamos doentes. Os sintomas são esses citados acima. O pior é que neste mundo de espectáculos diversos, acabamos por enfadar os céus e as hostes espirituais. Nada de novo debaixo do sol, nada de novo nas palavras, nada de novo nos pensamentos, tudo é vaidade e correr atrás do vento. Vivemos no meio de uma cambada de ótarios preguiçosos que almeja algo maior na distração desta época, procurando vantagem e reconhecimento. Fomos ensinados a guardar tanta coisa, mas não o coração. E o que é que temos? Pessoas levando pedradas e comendo o pó da indiferença. O Senhor Jesus bem dizia que quando Ele voltasse não iria encontrar fé na terra. Espero que eu não esteja aqui nessa altura, pois hoje ainda me resta a esperança de que há um lugar incomparavelmente melhor do que este. E eu quero ir para lá.
Um comentário:
olá rapaz,
Apesar de viver no Brasil sou portuga, nasci em Paio Pires(do outro lado do tejo. Gostei da tua abordagem, no entanto, parece-me um pouco sinistra nos conceitos(filosóficos) que tens acerca de Deus. Reparei que tens interesse pelo ocultismo e coisas espirituais. Quem sabe se não podes dar uma chance àquele lado da alma que é sensível á própria idéia de eternidade e perfeição. Procura isso dentro e fora de ti. Quem sabe se esse Deus(da Bíblia) que negas não te concede um pouco de luz.
Um abraço
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