Pouco depois de Israel ter saído do Egipto o povo apercebe-se que os exércitos de Faraó estão no seu encalce a ponto de os pegar. Diante do povo está o mar vermelho e o deserto, atrás Faraó com seus cavalos e carros de combate. Acampados, junto ao mar perto de Piairot, diante de Baal Sefon o povo teve grande medo. A palavra de Moisés ao povo busca passar tranquilidade e para que este se mantenha firme e observe o que Deus irá fazer. É Deus quem combaterá por eles, não havia o que temer.
Falar é extremamente fácil. Dizer palavras de ordem e incentivar os outros quando o problema é dos outros é igualmente fácil, desde que isso não nos afecte directamente. Mas quando estamos no mesmo barco a coisa pode mudar de figura. Podemos vacilar, podemos fraquejar, podemos deixar de ser aquele que todos achavam que nós éramos. O que chama a atenção aqui é o discurso de Moisés para o povo mostrando firmeza, coragem e esperança de que a libertação da parte de Deus era certa. Contudo, o texto nos mostra que essa confiança sofria de algumas lacunas que precisavam ser preenchidas com uma dose de clamor: " Por que clamas por mim?". Parece a coisa mais normal clamar a Deus quando nos encontramos em situações difíceis como esta. Na verdade clamamos por muito menos. Não há nada de errado em clamar, pelo contrário, mas quando confiamos verdadeiramente em Deus, agimos, não ficamos estáticos, a ação é reflexo de um clamor interior que não olha para trás. O mar na verdade é um obstáculo intransponível, assim como o deserto um lugar sem esconderijos sem hipóteses de se escapar.
Observamos que os verdadeiros inimigos não estão há nossa frente mas sempre atrás. Aquilo que vemos diante de nossos olhos são oportunidades de vermos coisas maravilhosas. Os desafios não estão nas nossas costas mas diante de nossos olhos. O inimigo sempre vem, tentando impedir a nossa marcha, ele apresenta-se sempre assustador e cruel, na verdade ele é mais forte do que nós. Mas Deus nos diz para marcharmos, caminharmos mesmo que nos pareça absurdo caminhar pelo mar e sabendo que do outro lado nada mais há do que um deserto de quarenta anos.
Falar é extremamente fácil. Dizer palavras de ordem e incentivar os outros quando o problema é dos outros é igualmente fácil, desde que isso não nos afecte directamente. Mas quando estamos no mesmo barco a coisa pode mudar de figura. Podemos vacilar, podemos fraquejar, podemos deixar de ser aquele que todos achavam que nós éramos. O que chama a atenção aqui é o discurso de Moisés para o povo mostrando firmeza, coragem e esperança de que a libertação da parte de Deus era certa. Contudo, o texto nos mostra que essa confiança sofria de algumas lacunas que precisavam ser preenchidas com uma dose de clamor: " Por que clamas por mim?". Parece a coisa mais normal clamar a Deus quando nos encontramos em situações difíceis como esta. Na verdade clamamos por muito menos. Não há nada de errado em clamar, pelo contrário, mas quando confiamos verdadeiramente em Deus, agimos, não ficamos estáticos, a ação é reflexo de um clamor interior que não olha para trás. O mar na verdade é um obstáculo intransponível, assim como o deserto um lugar sem esconderijos sem hipóteses de se escapar.
Observamos que os verdadeiros inimigos não estão há nossa frente mas sempre atrás. Aquilo que vemos diante de nossos olhos são oportunidades de vermos coisas maravilhosas. Os desafios não estão nas nossas costas mas diante de nossos olhos. O inimigo sempre vem, tentando impedir a nossa marcha, ele apresenta-se sempre assustador e cruel, na verdade ele é mais forte do que nós. Mas Deus nos diz para marcharmos, caminharmos mesmo que nos pareça absurdo caminhar pelo mar e sabendo que do outro lado nada mais há do que um deserto de quarenta anos.
Um comentário:
De novo, muito bom!
Gostava que escrevesses
acercad a diferença entre
a fé e a graça.
Obrigado.
Abraço forte
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