Hoje ouvimos afirmações epistemológicas casuais que chocariam tanto filósofos clássicos como modernistas. “Isso pode ser verdade para você”, diz alguém discutindo acerca de religião, “mas para mim não é verdade”, “cada um tem direito à sua opinião”, “dá licença”. A idéia aceita é que todas as pessoas estão enclausuradas, trancadas, cada uma em sua realidade virtual particular. Visto não existirem critérios objectivos para a verdade que se apliquem a todos, as tentativas de fazer alguém mudar e acreditar em outra coisa são interpretadas como actos opressivos de poder: “Você não tem direito de obrigar outra pessoa a acreditar naquilo que você acredita”.
A linguagem do consentimento racional é trocada pela linguagem estética. Em vez de dizer: “Eu concordo com aquilo que aquela igreja ensina”, as pessoas dizem: “Eu gosto daquela igreja”. Em lugar de dizer: “Creio em Jesus” as pessoas dizem: “Gosto de Jesus”. É claro que geralmente não “gostam” dos ensinos bíblicos sobre o pecado, o inferno e o juízo final. Não acreditam naquilo de que não gostam. A verdade dá lugar ao prazer; o intelecto é substituído pela vontade.
Quando as pessoas excluem a verdade, baseando a sua fé naquilo que apreciam e naquilo que desejam, podem crer em qualquer coisa, literalmente. É por isso que as pessoas de posses, instruídas são tão abertas aos tele-socorros de psiquismo, às consultas com bola de cristal, aos intermediários de alienígenas do espaço e aos gurus da Nova Era que parecem obviamente fraudulentos. Como alguém poderia crer em tais coisas? A resposta é claro, é que a verdade não tem nada a ver com crenças religiosas pós-modernistas. Os devotos dizem frases como: “O Maharishi é demais”. Ou, “Acho bárbaro o Budismo”. Ou, “A Cientologia realmente me ajuda a entrar em contacto com meus sentimentos”.
Os pós-modernistas têm a tendência a ser sincretistas, juntando elementos de religiões diversas ou sistemas de fé que acham simpáticos, desprezando o facto de que podem ser racionalmente incompatíveis. A mente pós-modernista costuma ser subdividida em compartimentos que pode manter duas idéias mutuamente exclusivas ao mesmo tempo. Não existem factos, somente interpretações. Por mais clara que seja a prova, ela pode ser desfeita com uma explicação, e a pessoa fica livre para aceitar qualquer interpretação que lhe seja mais agradável. Como poderá a Igreja proclamar sua mensagem quando a própria verdade é descartada como irrelevante? Qual a maneira de fazer com que os relativistas prestem atenção às verdades da Palavra de Deus?
A linguagem do consentimento racional é trocada pela linguagem estética. Em vez de dizer: “Eu concordo com aquilo que aquela igreja ensina”, as pessoas dizem: “Eu gosto daquela igreja”. Em lugar de dizer: “Creio em Jesus” as pessoas dizem: “Gosto de Jesus”. É claro que geralmente não “gostam” dos ensinos bíblicos sobre o pecado, o inferno e o juízo final. Não acreditam naquilo de que não gostam. A verdade dá lugar ao prazer; o intelecto é substituído pela vontade.
Quando as pessoas excluem a verdade, baseando a sua fé naquilo que apreciam e naquilo que desejam, podem crer em qualquer coisa, literalmente. É por isso que as pessoas de posses, instruídas são tão abertas aos tele-socorros de psiquismo, às consultas com bola de cristal, aos intermediários de alienígenas do espaço e aos gurus da Nova Era que parecem obviamente fraudulentos. Como alguém poderia crer em tais coisas? A resposta é claro, é que a verdade não tem nada a ver com crenças religiosas pós-modernistas. Os devotos dizem frases como: “O Maharishi é demais”. Ou, “Acho bárbaro o Budismo”. Ou, “A Cientologia realmente me ajuda a entrar em contacto com meus sentimentos”.
Os pós-modernistas têm a tendência a ser sincretistas, juntando elementos de religiões diversas ou sistemas de fé que acham simpáticos, desprezando o facto de que podem ser racionalmente incompatíveis. A mente pós-modernista costuma ser subdividida em compartimentos que pode manter duas idéias mutuamente exclusivas ao mesmo tempo. Não existem factos, somente interpretações. Por mais clara que seja a prova, ela pode ser desfeita com uma explicação, e a pessoa fica livre para aceitar qualquer interpretação que lhe seja mais agradável. Como poderá a Igreja proclamar sua mensagem quando a própria verdade é descartada como irrelevante? Qual a maneira de fazer com que os relativistas prestem atenção às verdades da Palavra de Deus?
Resenha apresentada por Daniel Marques da Silva, sobre os tempos pós-modernos do livro REFORMA HOJE de vários escritores e pastores da tradição calvinista
2 comentários:
Sem dúvida.
O problema em relação à religiosa é também o problema em relação à Poesia.
Apenas diria que não sed trata de uma experiência estética, mas sim de pura doxa, de opinião. Pois paar emitir um juízo de gosto, um juízo estético é necessário conhecimento. Conhecimennto que não tem quem diz esse tipo de frases, obviamente.
Ou, no caso da poesia, alguém ler ium poema e dizer: "é giro". E eu que pensava que Giro era a volta a Itália em bicicleta.
Mais uma coisa: ao invés de vontade, em contraposição ao intelecto, diria antes desejo.
A nossa era é a do medo e do desejo.
Parabéns e
abraço forte
Francis Shaffer dizia "Cada geração tem o desafio de apresentar o Evangelho à geração presente, de forma relevante."
Eu que trabalho com estudantes universitários tenho algumas suspeitas... autenticidade, cuidado mutuo, reconstruir a confiança e transparencia.. desafios para a Igreja de hoje que se habituou a "técnicas" e ao instantâneo!
beijinhos, excelente texto!
susana
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