29.1.09

O que temos

Uma das coisas mais supreendentes no contexto evangélico é a facilidade com que se finge. A arte de representar é um dos talentos mais em evidência entre os cristãos, dentro e fora da Igreja. As pessoas fingem que amam, que perdoam, que esquecem, que são amigos, que oram, que cantam, que ouvem, que estão alegres, que está tudo bem. Será que eu estou exagerando? Por que esta superficialidade? Só encontro uma resposta hoje: Estamos doentes. Os sintomas são esses citados acima. O pior é que neste mundo de espectáculos e encenações, acabamos por enfadar os céus e as hostes espirituais. Nada de novo debaixo do sol, nada de novo nas palavras, nada de novo nos pensamentos, tudo é vaidade e correr atrás do vento. Vivemos no meio de uma geração informatizada e preguiçosa que tem medo de pensar. Fomos ensinados a guardar tanta coisa, mas não o coração. E o que é que temos? Pessoas sem paixão e sem "a alegria do Senhor". Pessoas que ninguém sabe ao certo quem são - de que lado estão. Dizem que a gente escreve o que nos vai na alma. É verdade. Antes que alguém diga que estou passando mal, eu confesso, estou apenas um pouco decepcionado. Ainda bem.

27.1.09

Que grande seca estes dias

Seca é a aridez intelectual que se instalou na superfície e nos ares da sociedade. Nenhuma seca se compara à crise de reflexão das mentes informadas e vaidosas deste século. Mentes vulgares, moldadas pelo liberalismo, conformadas com seu interior que não se renova. Para estas cabeças "pensantes" não há temor, nem reverência, nem tremor, apenas o seu "eu imperial". Na verdade respiramos muito desse pó que se amontoa naquilo que lemos e ouvimos. Já nem falo das imagens, pois essas, têm poluído até a inocência e simplicidade das crianças. Seca é mais que ausência de humidade e frescura é por assim dizer uma espécie de vazio,de casca, de ilusão demoníaca.

24.1.09

Está esquentando

Aproximamo-nos da 50° Assembléia Geral da UIECB. As movimentações começam a surgir, assim como as discussões e revelações do que queremos ou não. Vivemos uma crise geral, que muitos procuram minimizar com números e estatísticas duvidosas. Para onde estamos indo? Não sabemos. Para mim um problema comum e básico nos atrapalha: é o não sabermos muito bem o que significa na prática ser congregacional. Por outro lado, ninguém está muito preocupado com isso. A minha igreja tem 111 anos de congregacionalismo e isso não significa absolutamente nada para a maioria. Então o problema é que os congregacionais (não todos claro) não são congregacionais. Alguns são católicos congregacionais; presbiterianos congregacionais; assembleianos congregacionais; metodistas congregacionais; batistas congregacionais; pentecostais congregacionais; universais congregacionais e por aí vai. Não é só uma questão de mudar os lideres, mas uma questão de profunda reforma de nível estrutural que envolve o resgate daquilo que sempre fomos desde o início e que perdemos - o que fomos desde o início e perdemos? Esse é o debate na minha opinião.

6.1.09

Cuida-te


No Novo Testamento, a busca de salvação está interligada com a busca de cura. Em sua grande comissão, Jesus enviou seus seguidores para curar, bem com para batizar e pregar as boas novas (Mc 16:18). Jesus tem sido chamado o “grande médico” desde os primeiros séculos da era cristã. Os escritores da igreja primitiva contêm instruções específicas para curar doentes (Tg 5:13ss). Existem quatro princípios chaves fundamentais teóricos e práticos que podemos desenvolver através da visão bíblica:
1) Saúde é muito mais do que ausência de doença; é a presença de bem-estar de alto nível. “ O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo10:10). Há tantos graus de bem-estar quanto os há de doença.
2) Bem-estar de alto nível implica integralidade as seis dimensões interdependentes da vida das pessoas – na dimensão física, psicológica, interpessoal,, ambiental, institucional e espiritual.
3) Os dois principais determinantes dos níveis de bem-estar ou de doença são nosso estilo de vida e o nível de estresse crônico em nossa vida.
4) As duas chaves para manter um bem-estar de alto nível são consciência e compreensão do bem-estar (que são alcançados através da educação) e auto-responsabilidade, no sentido de aceitar a responsabilidade primária por viver de formas que incrementem nosso bem-estar.
As igrejas precisam recuperar sua herança de cura e fazer com que floresça integrando-a com aconselhamento, educação em grupos.Nós podemos ensinar as pessoas a:
- Assumir a responsabilidade primária de seu próprio bem-estar, em vez de continuar a projectar a responsabilidade sobre os profissionais da área médica.
- Fazer amizade com seus corpos, aprendendo a respeitar e cuidar desse aspecto de si mesmas amorosamente, como bons pais ou boas mães para si mesmas.
- Praticar o comer-para-o bem-estar aprendendo formas de nutrição que fomentam a saúde.
- Fazer, diversas vezes por semana, um exercício vigoroso de que se goste – caminhar, andar de bicicleta, fazer cooper, nadar - , para manter afinados, mente e corpo.
- Avaliar o estilo de vida e os valores que ele reflecte, revisá-lo para que fomente bem-estar e não doença.- Aprender uma ou mais técnicas de relaxamento do corpo, para capacitá-las a reduzir o estresse e centrar-se em sua “zona de serenidade” por algum tempo cada dia.
- Viver de uma forma ecologicamente sadia, consciente e cuidadosa em relação ao meio ambiente, de modo a contribuir para proteger e incrementar a biosfera para si mesmas, para seus filhos e para toda a família humana.
- Experimentar regularmente a energia curativa da brincadeira e do riso (rir de si mesmas e da absurdidade da vida, e com outras pessoas).
- Revitalizar seus relacionamentos corpo-mente-espírito abrindo-se, através da oração e meditação, às energias do amor presente de Deus e renovando, assim, a consciência de que sua vida tem um sentido e uma missão.
_Compartilhar com outras pessoas (inclusive com os filhos e amigos) suas percepções e experiências de cura e bem-estar. O bem-estar é contagioso. Ela aumenta à medida que compartilhamos o bem-estar que temos em determinado momento.
- Usar imaginação criativa regularmente, para ativar as energias auto-curativas e os sistemas imunizadores do corpo, participando, assim, de sua própria recuperação da doença e da prevenção positiva da doença.
Tenham saúde e doem saúde.

3.1.09

Um pouco de tudo.


Hoje, na hora do jantar, começou a chover e de repente o céu ficou cor de rosa. Sofia logo chamou a atenção para esse fato. Daí veio a grande surpresa para ela, esse belo arco íris. Interrompemos o jantar e fomos na janela da cozinha de onde tirei essa foto. Durou apenas uns 3 minutos, depois continuamos o jantar com esse assunto: quantas cores tem o arco íris...


A novidade do final de 2008 foi que a Sofia aprendeu a escrever seu nome. Desde então não faz outra coisa. Aprendeu também a desenhar pessoas, flores, árvores e tudo com muita grama e matinho. Mas isso vamos mostrar em outro post.



Ainda em 2008: Aqui estava ela recitando sua poesia de Natal pela primeira vez. Essa gosta de um microfone...

Ainda em 2008: Esse bolinho fofo foi feito na creche das crianças.



Ainda em 2008: O João não teve pena do bolinho e o atacou às dentadas sem deixar vestígios.

1.1.09

O ano de 2009 em perspectiva

Não sou adivinho, mas sou sensível a certas coisas. Em primeiro lugar gostaria de trazer à memória o que me dá esperança e parafraseando o Pregador "Desejar é melhor do que temer". Então eu quero me lembrar de que Cristo ainda não veio e que poderá vir neste ano e que se Ele não vier em 2009, eu desejo que venha em 2010. Também aguardo com ansiedade a vinda da minha filha Dora "Presente de Deus", para nós. Para ser sincero espero novos desafios em meu ministério e energia para completar as missões que Ele me dá. Orem por nós.

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