13.6.11

Pequenos passeios



















Uma festa surpresa feita especialmente para as mães

Foram eles que pintaram a mesa e fizeram toda a decoração


João e seus melhores amigos da escola

Obra de arte do João


Sorvete de chocolate é tudo de bom

A Dora ficou "tensa", rsrsrs

Não são fofos? São da Luna, estão disponíveis para doação.


Com a linda prima Francisca




The Brothers (falta a sister)

10.6.11

Falando sério

Dentre os milhares de e-mails que rolam pela net alguns nos chamam a atenção pelo conteúdo (outros pela falta deste). Certa vez recebi um que tratava do assunto "o problema do mal". Por que existe e quem o criou? Como que num desafio, os não cristãos afirmam ironicamente que se Deus criou todas as coisas obviamente está aí incluído o mal, a maldade. E consideram que se nossas acções são um reflexo do que somos então, Deus é mau. Depois de reflectir um pouco sobre isso, uma pessoa, em resposta a quem fez as afirmações anteriores disse o seguinte: O frio existe? O outro respondeu que sim porque ele o sentia. Mas aquele o corrigiu dizendo que segundo as leis da física o frio não existe. Todo corpo ou objecto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor. Da mesma forma a escuridão, que é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas varias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca. Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Voltando-se aos que questionaram acerca de quem fez o mal, perguntou: O mal existe? Em resposta ouviu que sim, o mal existe porque podemos ver os crimes, a violência, a crueldade...
Concluindo a questão ele disse: O mal é, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus, a ausência do bem. Não é como a Fé ou o Amor, que existem como existe a Luz e o Calor. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz.
É um assunto ainda bastante debatido pelos teólogos. O enigma do mal. Desperta calorosos debates e ainda não há um consenso. Mas é bom pensarmos nestes assuntos. O texto acima traz uma explicação bem simplista, qual é sua opinião? O mal (ou desgraça) citado em Isaías 45.7 é o MAL absoluto ou o mal circunstancial?

Renata (minha esposa)




A outra dimensão de Deus

Pretender entender este mundo em sua unidade com Deus será,ou arrogância religiosa, ou a última visão da verdade que existe para além do berço e do túmulo. 


Segundo,Karl Barth, Deus é o "totalmente outro", incognoscível,insondável,imensurável...,porém,a idéia de Deus ou a percepção inata de Deus é real. A Bíblia afirma que Deus "pôs a eternidade no coração do homem,sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o principio até ao fim" (cf Ec.3.11). Calvino descreveu esta percepção elementar de Deus como um "senso de divindade". O teólogo americano Charles Hodge disse que há uma convicção universal "de que existe um ser de quem temos a noção de depender e quem devemos prestar contas". Falar de Deus ou pensar Deus é reflectir sobre lugares longínquos, inacessíveis, (cf 2Co.2.9. Salomão em Eclesiastes 5.2, discorre acerca da transcendência de Deus mas também de sua imanência. 

Para tentarmos com algum esforço vislumbrar alguma luz sobre aquilo que Deus é, teremos que começar pelos seus atributos e per-feições. Deus é, segundo Agostinho, summa essentia, ser supremo, além de todas as categorias de todas as coisas temporais e espaciais. Nem mesmo se pode atribuir a Ele a categoria de substância. Agostinho diz que não se pode falar de essência e existência, de ser e qualidade, funções e actos como se fossem coisas distintas no ser divino. Deus é a unidade de todas as formas. Todas as idéias, todas as essências ou poderes e princípios das coisas, estão na mente de deus. As coisas individuais existem e voltam para Deus por meio das idéias. Sendo assim o mundo é criado a cada instante pela vontade divina, que é a vontade do amor. Portanto, conclui Agostinho, seguido depois pelos reformadores, a criação e preservação são a mesma coisa, em nenhum momento se torna independente de Deus. 

Segundo a doutrina agostiniana do tempo, "o tempo não é uma realidade objectiva no sentido em que as coisas são objectivas. Portanto, não pode ser aplicado adequadamente a Deus. Não tem sentido perguntar-se pelo tempo antes da criação. O tempo foi criado juntamente com o mundo; é a forma do mundo. É a forma da finidade das coisas, da mesma forma como o espaço. Tanto o mundo como o espaço/tempo têm eternidade apenas enquanto sujeito à vontade eterna da criação. Pode-se dizer que estão potencialmente presentes na vida divina mas não são eternos enquanto reais; enquanto realidade são finitos. Para Agostinho havia um começo definido e deverá haver um fim igualmente definido. Somente a eternidade transcende esse começo e esse fim"

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