22.3.08
FINS DE SEMANA
A bateria exerce uma irresistível atração nas crianças que acham que sabem tocá-la. Aqui o João ensaia um louvor. Seu estilo é bem barulhento.
Já a Sofia tem um estilo mais soft, porém com mais técnica nas viradas.
Suas primeiras trancinhas. Me fez lembrar um livro que li quando criança, Bibi meia longa (Pipi das meias altas em Portugal), só falta o cavalo e o macaco.
Nossa pequena artista que hoje acordou inspirada para as pinturas.
O João acordou inspirado para jogar a bola. Quanta disposição!
Malandros à parte II
Não sei se neste momento serei capaz de voltar aos anos 70 e 80. Perdi muitas memórias, confesso, talvez pela vida inconsequente que levei. Porém, deve ter sobrado alguma coisa. Mas, será que poderá vir alguma coisa boa de Paio Pires? É uma ótima questão.
O ABS marcou a minha vida, como também a de muitos outros. Desde o primeiro, nunca mais fomos os mesmos. Para mim o melhor ABS foi o de 78 ou 79, pela quantidade de campistas, mais de 100, creio. Lembro-me do esforço do Paulo Calado como director e, da vivenda dos gambuzinos(hoje a mansão do meu primo Fernando Marques), ninguém poderia imaginar que um lugar que tinha sido um estábulo sofresse tão grande transformação. Nesse ABS ou em outro, lembro-me de ir às melancias com António Manuel o Pimenta (Dentinhos pronto!), apanhámos as melancias ainda quentes e o bruto do Dentinhos deu um soco na melancia que ela se dividiu em várias partes e formas, mas fazer o quê? Comemos tudo! Não sei em que ano foi, mas houve um concurso que consistia em comer o máximo de sardinhas, quem ganhou? Nada mais nada menos que o Joaquim António (não sei se o Tiagão é capaz de tamanha façanha), acho que ele mandou a baixo 33 sardinhas gordas ou um pouco mais. Sei que ficaram logo atrás o Manuel falcoeiras ( o pai da idéia, lógico!) e o meu cunhado Pedro Silva. Eu não queria falar dos namoros, mas vou falar. Uma das minhas maiores revoltas interiores foi ver a Céu Duarte namorar o Jeremias (nada contra o Jeremias, ainda não tinha sido chutado..., brindadeira rapaz, te amo!), tentei várias vezes boicotar seus encontros inocentes, ali sentados no pial. Ah! e o Américo namorar a Isilda? Isso foi demais para mim. Houve um ABS em que o Pedro Silva já era o manda-chuva, eu o Pedro Nunes sempre com a viola ás costas e o João Pedro, Vitor Paulo, Paulo Nunes e o Pimenta fugimos para a barragem, sei que o Pedro S. estava nos vigiando já algumas noites e que escapámos por pouco. Dessas eu e o Filipe Samuel, o meu irmão Cláudio, Paulo Duarte, Pimenta, Pedro Nunes, Paulo Nunes, Joca, Paulo Mário e outros, temos muitas.Continua...
Identifico-me com Brennan Manning
Recebi do meu sogro, dois presentes, O Convite à loucura e A assinatura de Jesus. Só me falta O impostor que vive em mim.
Uma boa proposta, para quem deseja fugir dos estereótipos - claro, acerca de nós mesmos e de Deus encarnado.
16.3.08
Mais cenas da festinha...
15.3.08
Cenas da festinha do João
8.3.08
Malandros à parte
Houve duas gerações que marcaram o Acampamento Bíblico do Sôr (ABS), a geração do Pedro Silva, Joaquim António, Vitor Biscaia, Américo, Fernando Marques e companhia... e, a minha. Malandros há muitos e dos mais variados tipos. Naqueles tempos a malandrice de Lisboa e arredores parecia ser mais ousada em contraste com a rotina do interior alentejano. Parecia! No fundo os grandes destaques no início foram sem dúvida os alentejanos e ribatejanos.Os chutes do Carlos do Brunheirinho num pinheiro antes dum jogo de futebol na Farinha Branca me impressionaram, dizia elel que era para treinar o pé. O pontapé do Jeremias na poupança, isto é, no meu traseiro, foi por assim dizer, marcante. Os namoros escondidos que deram certo e não, os homens vestidos de mulher(aqui inclui-se o José António, grande nadador) ruim de bola também. Bem, os malandros naquele tempo eram descarados e sofisticados. O Pedro Nunes era um deles, fino,educado, confiável, mas um malandro que todos insistiam em tê-lo como amigo. O Pedro Silva era do tipo descarado, conquistava as pessoas através das palhaçadas e brincadeiras espontâneas, o que seríamos nós sem ele? Já o Zé de Chelas, era do tipo sanguíneo, parecido com o Jeremias na personalidade futebolística, nunca sabiam perder (Olha quem fala!). E o que dizer do João Pedro, António Manuel e Manuel Lúcio, António Lúcio? E o Manuel Falcoeiras que sempre insistia em não lavar os pés durante o período do ABS! Bem, só estamos falando de malandros, o Daniel do Seixal era inocente,ou será que era o mais malandro deles todos? Um dia pensou e fez, pegou os picos dos cactos e colocou-os dentro dos sacos de dormir das meninas, quase que foi expulso do ABS ou foi mesmo, não me lembro bem.Sem esquecer que convidou o António Manuel para treinar boxe com ele, este deu-lhe um soco no queixo e não deu outra, KO. Ao meu xára acontecia de tudo,até perdeu os dentes na barragem. O que é feito dele? O bom desses malandros é que todos eles deixam saudades e só boas lembranças.
Falar deles e delas é resgatar um príncipio fundamental para a contrução e preservação da amizade duradoura, a aceitação e valorização da pessoa que somos, sem máscaras, sem fantasias, apenas o que somos - desembrulhados. No próximo post irei falar da minha geração, isto é, do malandro que fui, dos malandros que convivi. Me aguarde.
6.3.08
Parabéns Filhote!
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