27.1.08

Pequenas e Grandes Descobertas

Nas minhas pesquisas nos arquivos da minha igreja, tenho encontrado muito material de tempos idos em que as igrejas congregacionais portuguesas estavam vinculadas às do Brasil, através da Missão Evangelizadora do Brasil e Portugal e da União das Igrejas Congregacionais do Brasil e Portugal. Nessas investigações encontrei um relatório do 35ºAno da Existência da Igreja Evangélica Lisbonense e do 16ºda Igreja Evangélica Chelense. Isto em 1941, quando era pastor um dos maiores vultos portugueses da pequena história evangélica de governo congregacional. Estamos falando, do Rev. Eduardo Henriques Moreira, que tem alguns livros escritos e textos soltos muito interessantes e valiosos. Este relatório foi assinado em 22 de janeiro de 1943, o conteúdo é extremamente rico para quem se interessa por nomes e pequenas histórias. Tenho também em meu poder, o Vademecum para 1943 da Igreja Evangélica Lisbonense e da Igreja Evangélica Chelense, assim como o Programa da Reunião Trienal do Concílio Português das Igrejas de Governo Congregacional, isto em 1 a 6 de Outubro de 1942. Encontrei além de muitas outras coisas, de interesse para a história de nossas igrejas em Portugal, a história da vida do evangelista Henrique Maxwell Wright, que inclusive, muito deixou aqui nesta igreja que pastoreio. A sua passagem por aqui foi significativa. O valor acrescido deste documento é que foi escrito pelo Rev. Eduardo Moreira. Outro textos de Wright foram escritos e eu tenho acesso a eles, mas este é único, creio. Uma das minhas mais recentes descobertas é uma Colectânea organizada sob os auspícios de Aliança Evangélica Portuguesa, que tem o título de Os Evangélicos Portugueses e a Lei de 1938. Este livreto (segundo informação na capa) trata das disposições legais, que interessam aos cristãos evangélicos portugueses, para se conduzirem na obediência de Deus e no respeito das autoridades, segundo o Evangelho.
Se alguém daí ou daqui, alô alô..., quiser mais informações e saber mais sobre estas coisas, estou aqui.

"Tour" pela IEC Passa Três


Gabinete pastoral

Sala de reuniões e biblioteca

Vista lateral do órgão e ao fundo o púlpito

Púlpito

Nave e galeria (visão de quem está no púlpito)

O João já sabe andar!




Esta foi a surpresa da semana!

6.1.08

Um dia comum

Por: Renata Marques


Há uns anos atrás vi o filme "Inteligência Artificial" e independente das críticas, até que gostei dele, achei legalzinho. A história se passa na metade do século XXI. O efeito estufa derreteu uma grande parte do gelo dos pólos da Terra e algumas das cidades litorâneas do planeta ficaram submersas (é linda a imagem de Nova York sob as águas).
Os AI (computadores independentes com inteligência artificial) auxiliam a humanidade na luta contra os desastres ambientais. São robôs cada vez mais evoluídos. Um professor (William Hurt) quer dar a esses robôs uma nova capacidade: a de amar. Assim nasce o garoto robô David Swinton (Haley Joel Osment) que, como Pinóquio, irá querer se transformar em ser humano. Bom, vocês devem conhecer o enredo. Mas tudo isso é para falar um assunto que é tocado no tão criticado e mal falado final do filme. O menino robô, após ficar submerso por não sei quanto tempo (muito tempo) consegue voltar à superfície e tudo aquilo que ele deseja é reencontrar aquela que um dia o comprou e foi uma espécie de "mãe" para ele, aquela que ele tinha aprendido a amar. Claro que à essa altura ela já não existe mais. Mas com a tecnologia da época é possível clonarem a mulher, mas só por um dia, um único diazinho, e nesse dia especial ele decide fazer com sua "mãe" coisas normais, do dia a dia, as atividades mais comuns da vida doméstica como brincar, contar histórias, tomar banho...
Bem, o que eu estava pensando é no realmente importa no final das contas. O filme foi só um pretexto para puxar esse assunto. A vida é feita de dias comuns, claro que também há os dias especiais, mas os mais especiais são os dias comuns. À pergunta, o que você faria se pudesse ter mais um dia, somente um dia, com alguém que você ama, eu responderia: passaria um dia como tantos outros que já passamos juntos, só que dando mais valor aos detalhes desse dia, guardando cada minuto como um precioso e delicado tesouro.
Por várias vezes durante o meu dia a dia, eu faço queixas de estar cansada demais, ou já não ter disposição para brincar ou contar histórias para meus filhos, ou mesmo desabafo com o espelho dizendo que queria alguns instantes sozinha, mas, me arrependo de pensar nisso todos os dias, e à noite falo ao meu travesseiro como o meu dia foi prazeroso, aí agradeço a Deus por poder ter feito aquilo que pude fazer, mesmo com minhas limitações e imperfeições. Às vezes também penso em como seria esse dia com pessoas que estão distantes, pessoas que são muito amadas, pessoas com quem não passo um dia comum há muito tempo e outras com as quais não vou passar mais por um motivo ou por outro. Ainda bem que Deus nos proporciona os sonhos, falo por mim, eu tenho muitos sonhos comuns onde estou com essas pessoas queridas. Espero que esse ano, pelo menos com algumas, eu possa ter um dia desses, tão comuns, que se tornam especiais. Não podemos esquecer que somos humanos e não robôs ou pinóquios, e que temos a capacidade de amar.


Agora nós temos piscina em casa! Para as crianças (e não só) é ótimo.
Dá até para relaxar...




Também tiramos fotos na igreja, ainda mais quando ela (a igreja) está toda bonita para um casamento. A Sofia também está linda, fazendo sua estréia no "red carpet" não é mesmo?

Eu gosto é do verão...







Tivemos o privilégio de passar uns dias de praia em Angra dos Reis. Sol, calor e praia, isso é que é uma boa combinação. Mas que cansa bastante, também é verdade, e o pequeno João Francisco é uma prova disso. Dormir à sombra na areia é uma delícia!




1.1.08

Quantos dias nos restam?

A Palavra de Deus no Salmo 139 afirma que "... os meus dias, cada um deles foi escrito e determinado...". É claro que ninguém acha que vai morrer amanhã. É claro que se alguém pudesse saber que iria desta para melhor ou pior, mudaria em muita coisa, principalmente em relação ao mundo a si mesmo e a Deus. As pessoas vivem sem pensar muito sobre seu destino, seus compromissos e o quanto são devedores - no amor. Na verdade vivemos para nós, o que fazemos é para nós e nunca para Cristo o nosso Senhor. Fazemos parte de uma igreja, de uma denominação, cujo o fracasso cada vez é mais tristemente reconhecido, não só para quem anda mais ou menos acordado mas também para aqueles que não vivendo os dramas directamente acabam por rirem -se de nós, simplesmente pela incoerência de nossa vida , na doutrina e no culto.
Para 2008, um dos desafios para mim e para a minha igreja é treinar o ouvido para saber ouvir a Deus. Precisamente, porque vozes estranhas se fazem notórias ao ponto de influenciarem nosso modo de pensar e de estar diante de Deus, " Finalmente irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento". Eis a seriedade do negócio - o que pensar?
Vejo muitos amigos meus se desgastando com escritos e rotinas sem valor algum, no final essas coisas morrem e ninguém se lembra delas. O que realmente interessa e que permanece é o nosso amor por Deus , por Cristo e Sua palavra. Ou melhor o amor Dele é o que conta. Uma mensagem para 2008 nos leva a esse ponto, isto é, abandonarmos o mundo e nos arrependermos de nossos dias sem Deus, de brincar de fazer de conta, de que estamos sendo seus servos , filhos, raça eleita, nação santa, povo de propriedade exclusiva. Os nossos dias estão contados e, "Nem todo o que diz Senhor , Senhor entrará nos reino dos céus". Quanto tempo temos para nos acertar com Deus?

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