11.10.08

Palavras jogadas ao vento

Moendo e remoendo os dias dou-me conta da rapidez com que envelhecemos. O tempo implacável visto no espelho a cada manhã - sem dó. O reflexo desse espelho mostra-me em parte o que sou: rugas, cabelos brancos ou a falta deles. Enfim, pó. Alguém perguntou por que os mortos pesam tanto. A resposta foi, que eles carregam palavras não ditas, silêncios. Quanto a mim, acho que sou mais pesado vivo e que morto serei leve. Não adianta fugirmos daquilo que somos, mais cedo ou mais tarde nos encontraremos de novo em algum deserto, eu (nós) e o Outro.

3 comentários:

Anônimo disse...

Deixa lá a idade! Por falar em ficar mais velhos, parece que a Renata também fica mais idosa hoje, não é?
Parabéns e muitas bençãos dos céus.
Fernanda

Anônimo disse...

Parabéns, cunhada Renata! Que Deus te abençoe e te dê paciência! Beijinho grande para ti, para os filhotes e para o Daniel.

João Filipe

Rute Carla disse...

Mas é tão bom saber que o nosso tempo está nas mãos de Deus!

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