24.8.06

Ele(Jesus Cristo) levou as nossas enfermidades

Este é um tema sempre actual, seja lá em que época estejamos. Existem pequenas enfermidades e grandes enfermidades. Existem as letais, rápidas ou demoradas e também as passageiras que somente deixam pequenas cicatrizes ou não. Uma coisa nós sabemos que elas vêem de um jeito ou de outro.
Na minha igreja existem algumas pessoas doentes. As respostas que essas pessoas procuram são legítimas e concretas. Elas buscam a cura, ou melhor, elas sabem que Deus as pode curar. Mas nem sempre essa fé as satisfaz. Pode ser que Deus não as queira curar. E essa pode bem ser a resposta de Deus. João D,Ávila tinha uma doença incurável, só um milagre o podia salvar da morte, ele orou e orou e nada. A resposta que ele esperava não vinha nem iria vir. Então ele orou de maneira diferente: "Senhor eu oro para que tu me concedas ver os tesouros escondidos na minha enfermidade, as riquezas dos sofrimentos dos quais o mundo só pensa em fugir".
A enfermidade é um grande desafio. A tranqüilidade da vida pode ser interrompida quando uma pessoa adoece. Costumamos dizer: "Com saúde, tudo vai bem". Se estamos bem, temos condições de enfrentar os desafios e superá-los com a graça de Deus. Entretanto, e quando o desafio é exactamente a falta de saúde? A doença gera uma série de sentimentos e reações, que pode ir, desde a ansiedade e solidão ao isolamento. A raiva, mágoa e desconfiança podem se instalar dentro de nós a tal ponto de virarmos num repente um "bicho a evitar".
Martin Heideggeer observa que, o conhecimento que temos da própria morte é a musica de fundo que toca francamente à distância durante a nossa vida. "Talvez às vezes consigamos fazê-la emudecer, mas há outras ocasiões em que ela aumenta em intensidade e ritmo, de modo que não podemos deixar de estar conscientes dela". Paul Tillich realça que a ameaça de não-ser, que produz ansiedade existencial, possui três formas: a ameaça de destino e morte, de vazio e perda de sentido, de culpa e condenação. Essa ansiedade permeia todo o nosso ser. Ela faz parte de nossa “herança de finitude", a sombra negra que toca todas as outras ansiedades e lhes confere seu poder.
Pensar nas possibilidades de Deus é entrar num túnel sem fim, luminoso e cansativo. Simplesmente não o podemos alcançar. Buscando alternativas para esse drama nos assustamos porque não existe alternativa. Resta-nos esperar como o profeta Habacuque e dizer: “Por-me-ei na minha torre de vigia, colocar-me-ei sobre a fortaleza, e vigiarei para ver o que Deus me dirá, e que resposta eu terei à minha queixa”.
Quando somos atingidos por uma enfermidade, devemos investigar, com oração e sabedoria, qual a causa. Não devemos esquecer, nesse processo, de consultar os médicos e de buscar conselho com os irmãos ou amigos mais experientes. Esse é o procedimento normal. Contudo pode acontecer de, em certos casos, não conseguirmos encontrar o motivo de uma doença, (Cf Sl 37:4-5). Jesus nos responde: "O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois" (Jo 13:7). Resta-nos a difícil e ousada decisão de confiar no Senhor.

Um comentário:

Daniel M.S. disse...

Cara amiga:
A minha oração (a nossa oração) clama para que Deus mude os meus conceitos, minhas vontades e outras tantas ilusões que permeiam a minha existência. Ás vezes penso que numa bela manhã, ou não, sentirei um desejo ardente de estar com Deus em uma outra dimensão.Pode ser que isso seja considerado uma ilusão,mas a esperança e certeza que há em mim não confunde.

Deus tem algo maravilhoso para você. Ouve o que Ele diz.E responde. A oração é a nossa resposta a Deus.Existem muitas vozes que se levantam, muitas vozes que nos dão sugestões, principalmente quando estamos frágeis. Resiste e ouve a Deus.Fantasmas só existem em nossas mentes.Lá fora(no mundo) tem Jesus intercedendo por você.Se Deus te curar é para algo maior. Força.

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