9.10.08

Confissões de um pastor

O ministério pastoral é cheio de desconfortos. Nem sempre estamos preparados para lidar com certas situações, por exemplo: com pessoas que nos cumprimentam e nos abraçam no final no culto, sabendo de antemão que elas não gostam de nós e fazem campanha contra nós. Outra situação é nos contermos no púlpito, pregando e se focando apenas naqueles que sabemos que são contra nós, dirigindo-lhes indirectas. Para nós pastores, a linha que separa o certo e o errado é muito próxima no que tange a lidar com pessoas, que na maioria são carnais, imaturas, não regeneradas. É um problema que temos que lidar, ou não, correndo o risco de angariar inimigos se tomarmos medidas, ou então, simplesmente fingir que está tudo bem e entrar no jogo da hipocrisia e falsidade. O grande terror dos pastores é ficar sem igreja, principalmente aqueles que dependem dela, talvez seja por isso, digo eu, que vemos hoje muitos membros de igrejas sendo moldados pelo mundo e não pela Palavra de Deus, não se sujeitando à disciplina nem às autoridades eclesiásticas. Doutrina, estudo bíblico, oração, dá coceira, assim o que temos em nossas igrejas é crentes que ainda não compreenderam as implicações do evangelho, da cruz de Cristo.

2 comentários:

Rute Carla disse...

Pois é primão, tens razão. Eu, que tenho lidado com pastores desde sempre (ou não fosse a enchente deles na nossa família!...) compreendo do que falas. Não é nada fácil. Que o Senhor te continue a dar capacidade, sabedoria, paciência, humildade e acima de tudo muito amor pelas ovelhas mais "traquinas". Abração.

Anônimo disse...

“Como é possível? Eu, um homem de Deus, ministro do evangelho, vivendo dessa maneira? E se a igreja descobrir aquele pecado do qual não consigo me livrar? A quem estou enganando? Quando vou tomar coragem e resolver essa situação?”

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