22.12.08

Chegando ao fim ou não

Uma das maiores dificuldades que encontro no ministério pastoral é conseguir despertar interesse pelas doutrinas bíblicas. É conseguir motivar as pessoas a estarem nos estudos bíblicos e na oração. Parece que esse é um problema comum nas igrejas em que a Palavra é administrada e aplicada aos corações com fidelidade e correção. Parece que sempre assim foi. Lembro-me de que há uns trinta e pouco anos enfrentavamos esse problema em Paio Pires. Estou pensando agora na palavra de Paulo a Timóteo, jovem pastor, a respeito disso, da "coceira nos ouvidos", da "apostasia".
Vivemos dias de grando ilusão a respeito de nossa fé. Preocupamo-nos com coisas terrenas e não pensamos nas coisas lá do céu. Não se cantam mais os hinos que falam de "mansões celestiais" e "ruas de ouro"; não se cantam mais hinos que falam da graça e misericórdia, da justificação e santificação. Cantamos apenas "vitória" como Igreja triunfante e esquecemos que ainda somos também Igreja militante. As mensagens quase sempre são temáticas e cheias de ilustrações e piadinhas para não cansar o auditório. Oh que saudades! Das discussões à mesa de jantar sobre a mensagem, sobre o texto. Ninguém mais perde tempo falando disso. Às vezes tenho a sensação (só isso) que as igrejas evangélicas de uma forma geral estão a beira ou de um grande avivamento ou de um colapso. Espero que esteja só meio enganado.

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