2.8.11

Confiando no amor de Deus.

Quando, em nossa caminhada com Deus, somos atingidos pela depressão, problemas de família ou coisa pior, Deus não nos abandona. Nem nós, se andarmos pelo caminho da confiança, haveremos de abandoná-lo. Quando saímos do caminho, a confiança nos leva de volta; e não retrocedemos, hesitamos ou nos preocupamos com a possibilidade de Deus não nos acolher em seus braços. Não importa onde estejamos em nossa jornada, temos uma tranquila segurança de que nossa confiança no amor de Deus nos proporciona imenso prazer. Todavia, se olhamos Deus pavio-curto, inacessível, que se aborrece facilmente, se a imagem que fazemos dele é de um Deus arrogante, indiferente ou cheio de raiva, atribuindo-lhe qualidades nada amorosas e nos encolhemos diante de seu olhar, simplesmente estaremos colocando o caminho da confiança como uma ilusão, como um beco sem saída ou como um caminho fácil e suave para os fracos e tolos ou insensatos. Nosso cepticismo, cinismo ou racionalismo triunfante haverá de afastar para longe de nosso meio o Deus-connosco, fazendo dele um ser indiferente e desinteressado nas lutas, quedas e recaídas, assim como nas alegrias de seus filhos. Daniel Considine escreveu na década de 1930: " Nunca houve uma mãe tão cega para os erros do filho quanto o Senhor para os nossos". Uma criança que não sabe andar direito não se surpreende com seus tropeços e quedas a cada passo que dá. Embora a gravidade do pecado não deva ser minimizada, desperdiçar tempo evocando e deplorando nosso passado, mantém Deus longe de nós. Como disse  Pastor de Hermas no segundo século: " Pára de bater na tecla dos teus pecados e ora pedindo justiça".

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