A grande fraqueza na igreja como um todo, e sem dúvida na minha vida, está na recusa em aceitar nosso pecado, nossa miséria. Nós a escondemos, disfarçamos, douramos. Pegamos o estojo de maquilhagem e nos arranjamos para parecermos admiráveis ao público.Assim, apresentamos aos outros um eu espiritualmente íntegro, superficialmente feliz e com um verniz de bom humor auto-depreciativo, bajulador, que passa por humildade. A ironia está no facto de que, embora eu não queira que ninguém saiba que sou crítico, preguiçoso, vulnerável, que estou perdido e com medo de não conseguir manter a aparência, é justamente a aparência do falso eu, do impostor, que estou querendo preservar, não a minha!
Se existe uma clara falta de poder e de sabedoria na igreja, ela surgiu porque não enfrentamos a deficiência de nossa vida: a ruína própria da condição humana! Sem esse reconhecimento, haverá pouco poder, pois Jesus disse ao apóstolo Paulo:" O poder se aperfeiçoa na fraqueza" Cf.2Co12:9.
Praticamente não há espaço nem tempo para se falar de nossas fraquezas e temores - a igreja hoje, é mais um lugar de confraternização e de escape do que um lugar de adoração e transformação."A minha casa será chamada, Casa de Oração", porém a oração é apenas uma formalidade...
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