Eu vivo num morro. De uma de minhas janelas vejo um pouco do mar. As casas se provocam amontoadas nas encostas. Não existe padrões estéticos, cada um constrói mostrando um pouco de si. Todos os morros devem ser barulhentos. O meu tem dias. Os sons são vários. Galinhas cacarejando, batidas e serras elétricas acompanham as aparelhagens de som a ritmos diversos que vão de samba, sertanejo a musica evangélica para todos os gostos. Quem tem o som mais potente ganha, isto é, obriga os outros a ouvir as suas músicas de eleição. O Morro do Carmo é um pequeno mundo cheio de oportunidades. Repleto de cor de vida.
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