Os gafanhotos são insectos pequenos, porém capazes de realizar grandes coisas, (cf Pv30:27). Quando Josué, Calebe e os demais espias enviados por Moisés entraram em Canaã para uma missão de reconhecimento da terra a ser conquistada, viram-se e foram vistos como gafanhotos. Depararam-se com cidades fortificadas, cercadas de muralhas espessas, altíssimas, que pareciam atingir o céu. Viram também cananeus gigantes, enaquins descententes de Enaque, um famoso gigante da antigüidade, os quais mediam cerca de três metros e eram guerreiros hábeis e cruéis. Diante disso, os espias se convenceram que aquela terra, tão diferente, seria capaz de engolir os seus próprios habitantes. E estremeceram... Apesar de haverem confirmado que ali existia leite e mel, frutas e solo fértil, concluiram que era impossivel tomar posse do lugar que Deus lhes prometera. O temor apoderou-se deles (v.31), a conclusão do relatório provocou reações de muito medo. Porém, Josué e Calebe eram corajosos (v.30), tinham visto as mesmas coisas que os outros dez espias, mas sua reação foi bem diferente. Também se sentiram pequenos diante as muralhas e dos guerreiros, também se sentiram gafanhotos. Mas lembraram-se de que esses insectos, apesar de pequenos, podem fazer grandes estragos. Eram super-gafanhotos.(texto: Nm13.25-33).
Tenho pensado acerca deste texto. Diante do medo dos gigantes que se levantam contra nós, (às vezes diariamente), novos e antigos, gigantes que nos dificultam a tomar posse das bençãos de Deus, como deveremos reagir? É verdade que na maioria das vezes nos sentimos como gafanhotos diante dos problemas, das ameaças dos inimigos.E aí o medo nos paralisa, deixamos de fazer coisas importantes por causa do medo. Agimos como aquele servo negligente da parábola contada por Jesus, que disse ao seu Senhor:"E, receoso, escondi na terra o teu talento..." (Mt25:25). John Whttier, escreveu:"De todas as palavras da língua ou da pena, as mais tristes são: Poderia ter sido".
Nenhum comentário:
Postar um comentário