14.2.05

Um grito

Está na hora de olharmos a vida como ela é... De clamarmos a Deus ainda que Ele pareça longe. Precisamos de libertação. Somos reféns de nós mesmos e dos outros. Vivemos enclausurados, acorrentados a coisas banais. É certo que não somos os personagens principais, nem sequer representamos bem, somos figurantes procurando nos dar bem nesta Terra decadente e atraente. A nossa vida é isso mesmo. Tentativas de conseguirmos estabilidade, créditos da sociedade. A opressão e frustação são sinais evidentes de nossa vacuidade. Somos por assim dizer frutos de uma época, de uma genética inculta, simples, sofredora. Não temos a experência de dividir uma sardinha por três, de andar descalço, de surras intermináveis e outros jeitos de ser e de ter. Todavia, conhecemos adversidade, que no dizer de Normam Vincent Peale,"... ou engrandece a pessoa, ou a diminui; nunca a deixa do mesmo tamanho". Dizem que quando se chega aos quarenta ficamos mais sensíveis e mais ternos. Talvez seja verdade. Mais cautelosos, mais determinados, assim esperamos.

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