3.5.05

Frestas na Igreja do Séc XXI

O movimento evangélico está em crise. Esta é uma frase, que virou clichê nos discursos dos palestrantes. A crise, resulta, segundo os profetas do nosso tempo da invasão, ou melhor, intromissão do mundanismo no culto, na vida, afectando a doutrina, tornando-a frágil e sem relevância .
Todos nós passamos por mudanças significativas ao longo da nossa vida, sabemos que essas mudanças têm haver com certas experiências, que nos influenciaram, que formaram a nossa maneira de pensar, ou que nos conformaram a uma realidade distorcida. Essa perda de visão ou a ilusão, tem levado a maioria acreditar que faz parte de uma geração de “renovados”, ou “ungidos”, ou “proféticos”, na verdade não percebem que estão sendo levados a afastarem-se cada vez mais do real sentido de ser Igreja.
.Já não existe uma teologia sadia que seja bem entendida, o povo já não adora e serve a Deus, porque não sabe como fazê-lo. No entanto, experiências vêm acontecendo, variedade de novos elementos no culto tais como: dança, encenações dramáticas ou humorísticas, algumas vezes recursos visuais como faixas, slides e filmes, até actividades pentecostais, incluindo desde ser morto no Espírito a risos santos, estão na moda e em alta. Também muitas igrejas viram alterações na área da música, o estilo mudou. Os velhos hinos deram lugar a cânticos de louvor, as melodias clássicas tradicionais já não servem mais, os estilos agora variam do rock ou pop ao sertanejo cristão Parece até que para alguns a música tornou-se um sacramento ou intermediário a uma experiência mística entre Deus e o adorador. O que nós precisamos perguntar é se todas estas novidades tem nos tornado mais maduros, mais perfeitos diante de Deus, mais humanos, mais próximos dos outros, mais próximos de Deus.

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