2.5.05

O Servo de Senhor

"Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega..." (Is42:3).
Jesus Cristo é aquele de quem Isaías fala. Aquele amado do Pai; Aquele que o Pai se compraz; Aquele que é sustentado pelo Pai; Aquele que não desanimará, nem se quebrará.
Caminhando pelas ruas e becos, virando esquinas, nos deparamos sem querer com solitários e doentes que abandonaram a vida. O que me incomoda às vezes não é tanto o estado degradante em que se encontram estas pessoas, mas a minha indiferença, a minha falta de compaixão, e disposição para agir. Já nas igrejas as ruas e becos e as esquinas dos vários departamentos estão cheias de movimento e saúde, alegria e alguma disfarçada prosperidade, visível nas roupas de marca e outras ostentações. No entanto o que vemos na realidade de seus rostos, são expressões precoces de novos solitários e futuros doentes. A não ser que haja a coragem de enfrentar a vergonha e a culpa que carregamos ou outros sentimentos nocivos, somos sérios candidatos a novos inquilinos daquelas ruas e becos que falei no princípio.
O Servo do Senhor jamais pisará aquele que está quebrado pelos erros ou por um destino aparente de infelicidade. Jamais nós servos de Deus devemos contribuir para que o outro seja extinto. No entanto sem saber, talvez tenhamos "apagado" alguém ou "esmagado". Existem pessoas que podem ressuscitar para uma nova vida através de nós, sejamos abertos a esta possibilidade, podem ser pessoas da rua ou da igreja, às vezes pode ser um parente próximo. Concertar e destruir está ao nosso alcance. O que vamos escolher?

Um comentário:

Anônimo disse...

Um servo de Deus nunca contribui para desviar alguém da verdade. Essa é a minha convicção. Somos nós próprios que deliberada e voluntariamente tomamos o rumo contrário ao correcto e, ainda mais, contribuimos para que outros se sintam culpados por isso, tentando fazer-lhes crer que é por causa deles que estamos naquele caminho. Muitas vezes criamos circunstâncias que levam, até, os servos de Deus a serem menos sábios levando-os a agirem (não intencionalmente) contra outros servos de Deus.
Pregunto-me, muitas vezes, o que terá Deus guardado para aqueles que pensam livrar-se da culpa desta forma, tão antiga e tão enganadora (Eva).

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