6.5.05

Herodes o Matador de Meninos

Eusébio de Cesaréia (IV séc), em sua História Eclesiástica, cita Josefo narrando os últimos dias de Herodes. Este ordenou mediante um edito matar os meninos de Belém de peito e redondezas, de dois anos para baixo. O alvo era Aquele que o profeta Miquéias tinha falado. Mas Jesus o menino, levado para o Egipto, adiantou-se ao plano. (Mt2:1-7; 16:13-15)
As consequências da ação de Herodes em relação ao infanticídio que cometera e perseguição ao Salvador, foram terrivelmente descritas e explicadas extensamente por Josefo em seus relatos históricos: A doença de Herodes fazia-se mais e mais virulenta. Deus vingava seus crimes. Com efeito, era um fogo suave que não denunciava ao tacto dos que apalpavam um abrasamento como o que por dentro aumentava sua destruição; e logo uma vontade terrível de comer algo, sem que nada lhe servisse, ulcerações e dores atrozes nos intestinos, e sobretudo no ventre, com inchaço úmido e reluzente nos pés. Em torno do baixo ventre tinha uma infecção parecida; mais ainda, suas partes pudendas estavam podres e criavam vermes. Sua respiração era de uma rigidez aguda e extremamente desagradável pela carga de supuração e por sua forte asma; em todos os seus membros sofria espasmos de uma força insuportável...Depois, torturado, também pela falta de alimento e por uma tosse espasmódica e abatido pelas dores, tramava anticipar a hora fatal. Além destes detalhes mandou que matassem outro de seus filhos legítimos, terceiro que somou aos outros dois já assassinados anteriormente, no mesmo momento, de repente e entre enormes dores, expirou. Aos setenta anos, provavelmente em março ou abril de 4 a.C.
A narração de Josefo (que é muito extensa), leva-nos a olhar as Escrituras e lembrar de como "Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo".

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