18.5.05

Práticas cristãs

Quando conseguimos reconhecer diante de Deus, da igreja e do próximo que temos andado por caminhos tenebrosos, amado mais a mentira do que a verdade, demonstra que a luz e a verdade, triunfaram sobre a mentira e as trevas. A confissão é o desmascaramento da falsidade e a exaltação da verdade que é Deus. Este esforço por tornar a confissão sincera e verdadeira levará o pecador a um profundo conhecimento de si mesmo. Francisco de Assis, certa vez orou dizendo:"Eu oro por uma santa humildade, a habilidade de ver e aceitar a mim mesmo como sou".
A preocupação pelo estético (a forma é o mais importante do que o conteúdo) e o sentir-se bem (a centralização do homem e suas emoções) têm, substituído sistematicamente elementos litúrgicos como a confissão, ou mesmo a leitura da Palavra de Deus. Não podemos ter um culto onde a liturgia aponta tão somente para as coisas positivas como: ações de graças, testemunhos de vitória e cânticos triunfalistas.
" Gratidão e confissão são como a expiração e inspiração na respiração. Pertence um ao outro". Estes dois lados da moeda são absolutamente imprescindíveis no acto do culto. Através da confissão eu conheço a mim mesmo e através da gratidão e louvor conheço a Deus e seu amor. Blaise pascal disse:"O homem que conhece a Deus, mas não conhece sua própria miséria, torna-se orgulhoso. O homem que conhece sua própria miséria, mas não conhece a Deus, termina em desespero"O culto cristão deve resgatar estes dois aspectos do coração. Autenticidade e verdadeira adoração é alcançada quando permitimos que o amor de Deus que nos conhece e sabe quem somos resida em nós.

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